Para o economista António Borges, a actual administração do BPN não devia tomado posse tendo em conta as dificuldades vividas na instituição financeira.
O responsável aponta ainda o dedo ao trabalho desenvolvido pelo órgão regulador e de supervisão. «O Banco de Portugal sabia de todos os problemas no BPN e, mesmo assim, encorajou a administração de Cadilhe a tomar posse e depois não esteve lá para apoiar», refere no programa «Expresso da Meia-Noite», na SIC.
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Recorde-se que, o Governo avançou com a nacionalização do banco, depois deste ter apresentado perdas na ordem dos 700 milhões de euros.
Na altura, o ministro das Finanças, Teixeira dos santos, referiu que a falência do BPN não se deveu à crise financeira mas a uma gestão danosa. Ainda esta semana, no Parlamento, o Governante garantiu que «não há mais nenhuma instituição financeira em dificuldades».
Esta medida não agradou a Miguel Cadilhe que acusou o Governo de ter tomado uma «opção radical e política».
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