Quatro centenas de representantes de sindicatos ferroviários de Portugal, Espanha e França manifestam-se esta quinta-feira na fronteira Irun/Hendaye, entre Espanha e França, no segundo dia de protesto contra as políticas para liberalização do sector.
«Vamos reunir-nos junto à estação de Irun/Hendaye e depois deveremos passar a fronteira», contou à «Lusa» José Manuel Oliveira, o dirigente do Sindicato português dos Ferroviários, adiantando que o protesto será pacífico, não se prevendo interrupções na circulação dos comboios.
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José Manuel Oliveira, que já se encontra junto à estação Irun/Hendaye, explicou que os ferroviários contestam a política europeia de liberalização dos transportes ferroviários que consideram ir conduzir à degradação do que é essencialmente um serviço público e a consequente extinção de postos de trabalho.
«Acreditamos que a liberalização dos transportes ferroviários pode provocar uma diminuição da segurança dos transportes, com políticas de corte de custos, de redução de pessoas e de utilização de pessoal com menos formação especializada», salientou.
De acordo com o sindicalista, as políticas que estão a ser seguidas, que emanam das directivas da União Europeia, estão a conduzir à liberalização dos transportes ferroviários e à degradação do serviço público.
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