Plano estratégico da TAP conta com sucesso na PGA

As metas traçadas para a gestão e os resultados da TAP até 2009, que constam do novo plano estratégico da companhia, que Governo e empresa apresentaram na passada terça-feira, pressupõem que a transportadora nacional venha a ter sucesso na compra da Portugália Airlines (PGA).

Se porventura a operação fracassar, «teremos que rever o plano» estratégico, disse o presidente do Conselho de Administração da TAP, Fernando Pinto, aos jornalistas à margem do XXXII Congresso das Agências de Viagens, a decorrer em Ponta Delgada, nos Açores.

No entanto, Fernando Pinto acredita que a operação receberá luz verde da Autoridade da Concorrência (AdC), pois o responsável acredita que a operação não levantará problemas de concentração. «A TAP já enfrenta a concorrência das grandes companhias aéreas a operar em Portugal. São duas companhias complementares». Por isso, o que prevê numa integração da PGA são «acertos» comerciais.

De acordo com as metas para gestão da TAP, estabelecidas pelo ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, que tutela o transporte aéreo, os resultados líquidos da

TAP deverão aumentar quase 34 milhões de euros, no próximo ano, e 26,8 milhões em 2008.

Em 2005, a TAP obteve prejuízos de 9,9 milhões de euros, tem orçamentado um lucro de 3,6 milhões de euros para este ano, mas deverá atingir cerca de 5 milhões de lucros, segundo avançou Fernando Pinto na passada semana.