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TAP já capta interesse de investidores nacionais e estrangeiros

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(Notícia com mais novidades e declarações de Fernando Pinto)

Desde logo, a companhia já sabe do interesse de «vários investidores nacionais e internacionais» em entrarem no capital da empresa. A garantia foi avançada pelo, agora, presidente do Conselho de Administração da transportadora, Fernando Pinto, no XXXI Congresso Nacional da Associação Portuguesa das Agências de Viagens (APAVT), que decorre em Ponta Delgada, nos Açores.

Fernando Pinto adiantou ainda que se tratam de investidores financeiros, fora do «core business» da empresa. Uma situação que, ao contrário do que defendia em 2001, hoje vê com bons olhos. «A realidade da empresa é totalmente diferente. A TAP hoje já tem todo o know-how, já está globalizada (sobretudo desde a entrada na Star Alliance), o que não acontecia em 2001», explicou. Nessa altura, a TAP precisava da ajuda de uma interligação com outras companhias aéreas para se desenvolver.

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Actualmente, a TAP integra uma das grandes alianças europeias da aviação, mantendo acordos de parceria com muitas das transportadoras aéreas mundiais, que asseguram a distribuição de vendas da companhia em muitos pontos do Globo.

PGA é mais valia antes da entrada de um novo accionista

Enquanto aguarda pelas orientações do accionista Estado para avançar com a privatização da TAP, a empresa vai dando outros passos com vista ao seu crescimento. É o caso da recente operação de compra da Portugália Airlines (PGA), que está na Autoridade da Concorrência (AdC) para ser analisada, e que, segundo Fernando Pinto constitui uma mais-valia antes da privatização.

«A PGA já vai agregar valor. Se um accionista entrasse apenas a saber que a compra da companhia era uma hipótese em cima da mesa, era pior», garantiu.

A TAP estima mais três meses para o processo de compra se desenvolver, um prazo que não inibirá a transportadora de avançar com a privatização em 2007, o timing inicial estabelecido pelo Governo, assegurou também aos jornalistas, à margem do Congresso.

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Quanto ao modelo para a privatização, o presidente da TAP não adiantou pormenores, pois diz desconhecê-los ainda, no entanto, admite que «havendo um decreto-Lei, já aprovado (em 2001), fazia sentido aproveitá-lo, mas não sei o que vai ser feiro».

Recorde-se que, nessa altura, estava prevista a vista a venda de até cerca de 37% do capital da companhia a investidores institucionais e a abertura do capital da companhia aérea em bolsa mais tarde. Uma percentagem a alienar, que retiraria ao Estado o controlo da companhia.

* A jornalista viajou para Ponta Delgada a convite da APAVT

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