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Mota-Engil: recessão agravada não trava planos

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António Mota já contava com previsões do Banco de Portugal

O agravamento das previsões económicas do Banco de Portugal não vai afectar o plano de crescimento de dois dígitos do volume de negócios consolidado da Mota-Engil para 2009, suportadas por uma forte carteira de encomendas de construção, garante António Mota à agência Lusa.

«Sabíamos que ia haver um agravamento» das previsões económicas, disse o patrão da construtora, no final da assembleia-geral de accionistas, realizada no Porto.

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«Alguém estava à espera de resultados diferentes dos que foram divulgados? A Alemanha já se tinha enganado, nós também tínhamos que esperar isto. Não há milagres», realçou António Mota, referindo-se à revisão em baixa das previsões de crescimento da economia portuguesa.

Abandonar mercados não estratégicos

Em declarações à Lusa, António Mota disse que, apesar da situação de crise da economia mundial, planeia «continuar a crescer em África, Brasil, México, Polónia e provavelmente também em Portugal».

Enquanto se estreia em novos mercados, como o Brasil e o México, a Mota-Engil pretende deixar mercados considerados pouco estratégicos para o grupo. A construtora já saiu da Argélia e está prestes a extinguir a actividade na Hungria, onde actua nas áreas de construção e imobiliária.

Em cima da mesa está também a hipótese de sair dos EUA. «Não tem havido hipótese de crescer e, por isso, temos que encerrar a actividade logo que possível», acrescentou António Mota.

O presidente da Mota-Engil explicou que «os mercados são encerrados, porque não têm expressão. Não vale a pena estar em mercados que não contribuam nem para o volume de negócios nem para os resultados».

As acções da Mota-Engil seguem a cair 2,21% para 2,70 euros.

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