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Recessão trava mais a acção das empresas europeias

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As empresas da Ásia-Pacífico mostram responder melhor à recessão global do que as empresas europeias.

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Os empresários da região da Ásia-Pacífico estão a encarar a recessão mundial como uma oportunidade para efectuar grandes alterações na forma de desenvolver negócios, de modo a antecipar a emergência de novos mercados internacionais.

Pelo contrário, na Europa, a maioria dos negócios estão ainda indefinidos quanto à forma como poderão responder à recessão global, conclui o mais recente estudo da KPMG Internacional, apresentado mundialmente esta quarta-feira.

Portugal não foge a esta tendência, com 50 por cento das empresas em território nacional a dizerem que não planeiam, ou que ainda não tomaram nenhuma decisão para efectuar, quaisquer alterações às suas estratégias de negócio.

Governo com papel preponderante para sair da crise

Quando se fala em soluções para fazer face à actual recessão mundial, as empresas portuguesas vêem no Governo o principal agente de mitigação do impacto da crise no mercado, nomeadamente através da sua política fiscal. Para 50% das empresas inquiridas, a mitigação implica a redução dos impostos. Outras das respostas mais frequentes passa pela ajuda às PMEs, através de incentivos e apoio financeiro (25%), e a implementação de uma política fiscal mais rígida (15%).

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Quanto às medidas a adoptar para o controlo de custos, as opções mais referidas pelas 20 empresas portuguesas inquiridas são a redução da rede de fornecedores (55%), a optimização dos processos de negócio (40%) e a redução dos quadros (30%).

Recuperação apontada para o próximo ano

Em linha com a média global, 55% dos inquiridos portugueses esperam que a situação económica recupere em 2010, sendo que 65% das empresas adianta que planeia começar a investir já nos próximos 18 meses.

Em termos mundiais, o inquérito revela que quase 90% dos empresários do Japão e 84% da Singapura planeiam efectuar alterações radicais aos seus modelos de negócio na próxima década. Já na Índia, a percentagem de inquiridos com a mesma resposta é de 72%, e na China é de 66%.

No entanto, na Europa, apenas 20% planeiam grandes alterações no modo como efectuam negócio. A grande percentagem de respostas a esta questão proveio da Irlanda, com 63% de respostas.

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