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Quercus quer acabar com lâmpadas incandescentes

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Associação enviou carta ao ministro da tutela

A Associação Nacional de Conservação da Natureza (Quercus) pretende acabar com a utilizxação das lampadas incandescentes em Portugal. Nesse sentido, enviou esta quinta-feira um «mega-postal» de correio verde para o ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho.

«No postal segue um pedido ao ministro para que, à semelhança do que já foi decidido noutros países, sejam banidas as lâmpadas incandescentes, por serem muito pouco eficientes face a alternativas existentes, melhores do ponto de vista energético e ambiental, como sejam as lâmpadas economizadoras», refere a associação em comunicado.

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De acordo com a mesma, vendem-se cerca de 30 milhões de lâmpadas incandescentes por ano no país e é o que apresenta uma maior percentagem da iluminação nas casas portuguesas.

A Quercus defende assim que o fim da venda destas lâmpadas em 2011 é perfeitamente possível, à semelhança do que já anunciaram os governos da Irlanda, Reino Unido, Itália e Austrália. «O avanço da tecnologia está preparado para este desafio. É a própria indústria que procura alternativas para as ineficientes lâmpadas incandescentes», sustentam.

O fim de venda das lâmpadas incandescentes em 2011 significa a poupança de 1.400 GWh/ano, o que representa 3 por cento do consumo de electricidade, e mais de 680 mil toneladas de redução nas emissões de CO2 por ano.

Meta de eficiência pode ser antecipada

«A taxa ambiental que irá ser aplicada nas lâmpadas incandescentes a partir já do próximo dia 1 de Março (0,41 euros por lâmpada), representa a receita de 12 milhões de euros que entram nos cofres do estado para aplicar em medidas de eficiência energética e para o Fundo de Carbono destinado a pagar o excesso de emissões de gases de efeito de estufa para cumprimento do Protocolo de Quioto», afirmam.

A substituição destas lâmpadas «representa a poupança de 13 milhões de euros por ano».

E terminam: «O fim de venda das lâmpadas incandescentes em 2011 pode representar em 2020 a poupança de cerca de 25% em relação ao consumo de electricidade no ano de 2007 (12 GWh). Em emissões de gases de efeito de estufa representa 6 milhões de toneladas de CO2/ano, ou 10% do ano base do cumprimento do Protocolo de Quioto. Este objectivo antecipa ainda em quatro anos a meta do Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PPEC) apresentado recentemente e em discussão pública».

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