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Portugueses poupariam 178 milhões com uso eficiente da luz

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Espanha tem comportamento semelhante

Os portugueses poderiam poupar 178 milhões de euros por ano se fizessem um uso mais eficiente da electricidade. Esta foi a conclusão de um Índice de Eficiência Energética realizado pela Unión Fenosa. Ao contrário do que costuma acontecer, nesta matéria, estamos num patamar semelhante ao dos consumidores espanhóis.

Portugal ficou assim com um valor de 6 pontos numa escala de 10 do referido índice. «Corresponde a um desperdício de cerca de 10 por cento da energia que consomem ou 1.857 GigaWatts/hora (GWh) com a qual podíamos estar a iluminar 714 mil lares portugueses durante um ano», explica a Unión Fenosa.

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«O índice em Espanha é ligeiramente superior de 6,3 e os hábitos são muito semelhantes. Aqui as poupanças poderiam ser de 1,6 mil milhões de euros (por ano)», adiantou o administrador, Luís Ramiro Díaz López, num encontro com os jornalistas para a apresentação do estudo.

Consumidores têm dificuldades na interpretação da factura

Para o mesmo, foram tidos em conta quatro aspectos: equipamentos, controlo de gastos, cultura eficiência e a manutenção dos equipamentos. A eléctrica, que elaborou esta iniciativa com o apoio do Plano de Promoção de Eficiência Energética (PPEC) do regulador (ERSE), concluiu que o que está menos desenvolvido em Portugal é a manutenção ou estudo dos equipamentos. A iluminação de baixo consumo tem uma utilização reduzida, as panelas tradicionais são mais usadas que as de pressão e há dificuldade na interpretação e controlo da factura eléctrica.

Ainda assim, o controlo energético ou tipo de uso que se faz dos equipamentos é o aspecto com que os consumidores mais se preocupam.

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Os melhores resultados no estudo foram apresentados pelos lares com maior capacidade socioeconómica, explicado pela Fenosa com o facto de terem mais capacidade de compra dos equipamentos mais eficientes, mas também por terem mais acesso à informação de como se pode poupar. São ainda os lares dos menores de 35 anos sem filhos ou com filhos menores de 10 anos os que mais dão atenção a estes assuntos.

Por distritos, é em Lisboa e Vila Real que se encontram mais lares eficientes (6,2). Leiria é, pelo contrário, a região que apresenta valores muito inferiores á média nacional (5,6).

De referir que, para este estudo, foi utilizado um universo de 1.800 consumidores portugueses, nos 18 distritos de Portugal Continental.

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