O resultado líquido da EDP aumentou 66,6 por cento para os 703 milhões de euros, nos primeiros seis meses do ano, acima das expectativas dos analistas.
Em comunicado, a eléctrica garante que o EBITDA cresceu de 17,2% para 1.584,5 milhões de euros. Já a dívida líquida cresceu 2,9% para 12.028,4 milhões de euros.
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A Energias de Portugal esclarece que estes resultados foram impulsionados por diversos ganhos de capital, nomeadamente 405 milhões de euros decorrentes da diluição da posição da EDP na EDP Renováveis, 49 milhões de euros decorrente da venda das posições na Turbogás (40%) e Portugen (27%).
Por outro lado, o lucro líquido «está penalizado, por um lado, pelo efeito global da descontinuação das operações da Enersul na EDP no valor de 67 milhões de euros que resulta da perda no valor económico da Enersul devido a um enquadramento regulatório negativo e 8 milhões de euros como resultado da operação de permuta de activos da Enersul», referem. Ajustado destes factores e das imparidades supra-referidas, o lucro líquido sobe 12% em termos homólogos.
Também os custos financeiros líquidos cresceram de 76 milhões no primeiro semestre de 2007 para 511,4 milhões em igual período deste ano, impulsionados por um aumento dos juros financeiros líquidos suportados (mais 50%), devido ao aumento da dívida bruta média no período (mais 32%) e ao aumento em 20 pontos percentuais ( p.p.) no custo médio da dívida do grupo EDP (5,6%).
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Além disso, no primeiro semestre do ano, o investimento operacional da EDP ascendeu a 1,344 milhões de euros, 75% do qual referente a projectos de expansão.
A eléctrica diz ainda que em Junho, tinha 4.300MW em construção (60% dos quais em capacidade eólica e hídrica), representando um acréscimo de capacidade de 25%.
As acções da EDP valorizaram 1,91% para 3,48 euros.
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