O resultado líquido ajustado da Galp caiu 8,4 por cento para os 109 milhões de euros nos primeiros três meses do ano.
A empresa totalizou um resultado líquido de 175 milhões de euros, ou seja mais 33 milhões de euros do que em relação ao período homólogo.
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«Este aumento resulta da valorização de inventários, reflectida no efeito stock, mais de duas vezes superior ao valor verificado em 2007, principalmente devido à subida acentuada do preço do crude e dos produtos petrolíferos», sublinha a Galp em comunicado.
De referir que o resultado líquido ajustado a replacement cost foi penalizado pelo aumento de 29 milhões de euros no imposto pago, devido ao aumento das vendas de crude com origem em Angola.
Já o EBITDA foi de 234 milhões de euros, ou seja, uma subida de 3,3% face ao período homólogo de 2007.
De acordo com os dados da petrolífera, a produção working de crude atingiu os 13,8 mil barris diários, ou seja, menos 20% do que os 17,2 mil barris em igual período do ano passado.
Vendas de gás sobem 32%
Em matéria de margem de refinação, a Galp registou uma descida de 47% face ao primeiro trimestre e a cobertura da actividade de refinação pela actividade de destribuição de produtos petrolíferos foi de 73% no trimestre.
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Já as vendas de gás natural aumentaram 32% para um total de 1.471 milhões de metros cúbicos face ao trimestre homólogo.
Menos 13 estações de serviço
Relativamente aos volumes vendidos a clientes directos, a Galp teve uma desvalorizção dos volumes de retalho e de GPL, de 4,6% e 7,5%, respectivamente.
No final do trimestre, a Galp contava com menos 13 estações de serviço do que no mesmo período de 2007, ou seja um total de 1.025 espaços.
Quanto ao investimento, a Galp cresceu em 23 milhões para um total de 99 milhões de euros. A maior parte, ou seja cerca de 64 milhões de euros, foi canalizada para a actividade de exploração e produção.
As acções da Galp Energia encerraram a desvalorizar 0,42% para 16,61 euros.
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