As conversas com os candidatos a substituir a Globália no capital da Groundforce decorrem a bom ritmo, estimando a TAP poder fechar um acordo até ao final deste mês, apurou a «Agência Financeira».
Ainda não é certo que os 50,01 por cento que os espanhóis detêm no capital da empresa de «handling» (que presta assistência nos aeroportos a passageiros e bagagens) acabem nas mãos de mais que um futuro accionista, mas a «AF» sabe que a TAP vê com bons olhos a possibilidade de ficar com mais de um parceiro.
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No final do mês de Fevereiro, o presidente da TAP, Fernando Pinto, confirmou apenas o interesse de quatro grupos cotados, estrangeiros e nacionais, na corrida à compra da participação da Globália.
Entrada de mais que um parceiro é provável e bem vista
Recorde-se que, por imposições comunitárias da concorrência, a TAP está impedida de ficar com a maioria do capital desta empresa de «handling». No entanto, dado o «know how» que detém no sector, à companhia aérea basta encontrar um ou mais parceiros institucionais, meramente financeiros, e é nessa linha que, segundo fontes próximas do processo, seguem as negociações.
Foi a 2 de Fevereiro que a TAP tornou público ter sido mandatada pela Globália para encontrar um parceiro para a substituir na empresa. O acordo entre as duas administrações, que tem como objectivo melhorar o nível de serviço prestado pela Groundforce, foi conseguido após «prolongadas negociações ao mais alto nível das duas empresas, e que foram apoiadas por responsáveis das pastas dos Transportes dos dois países», tal como a «AF» avançou nesse dia.
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