«Não vai haver OPA concorrente do BES ou do GES», disse Ricardo Salgado, num encontro com jornalistas, em Marraquexe, em Marrocos.
Recorde-se que a Oferta Publica de Aquisição (OPA) lançada pela Sonae sobre a Portugal Telecom abriu portas a outras contra-OPAs.
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O Banco Espírito Santo (BES), que detém 8,36% da PT, Ilídio Pinho e Patrick Monteiro de Barros eram apontados como os líderes do processo de lançamento de uma OPA concorrente, em oposição à Sonae.
As notícias dos últimos dias indicavam que Ricardo Salgado, presidente do BES, se multiplicava em contactos e liderava este movimento, tendo mantido reuniões com um grupo de empresários nacionais, do qual fazem parte Ilídio Pinho e Patrick Monteiro de Barros, para constituir o núcleo duro destinado a preparar o contra-ataque ao grupo liderado por Belmiro de Azevedo.
O BES, que se tem assumido nas últimas dois dias como «pivot» das conversações com este grupo de empresários, quebrou hoje o silêncio, ao afastar a hipótese de lançar uma OPA concorrente à da Sonae sobre a PT.
Mas, caso decidisse vender a posição directa de 3,69% que possui na PT, o BES poderia obter uma mais-valia potencial de 60 milhões de euros.
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