Esta previsão resulta do ritmo de crescimento registado até agora. No primeiro trimestre, a economia dos Doze avançou 0,4%, registando depois uma expansão de 0,3% no segundo trimestre. No entanto, Bruxelas ressalva que se têm notado alguns sinais de aceleração da actividade económica no segundo semestre do ano.
Os empresários parecem estar mais confiantes e as condições de financiamento são favoráveis, mas a Comissão alerta para a possibilidade deste optimismo ser excessivo. No entanto, o consumo privado continua a demonstrar alguma resistência em recuperar.
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No que se refere ao preço do petróleo, a Comissão parece acreditar que a crise está longe do fim, ao afirmar que os preços poderão continuar acima dos 60 dólares no médio/longo prazo. Em relação ao preço do Brent, medido em euros, diz que sofreu já um aumento de 70%, adiantando que esta subida representa alguns riscos para a inflação. No entanto, tem também uma vantagem: é que permite aumentar as importações dos países produtores de petróleo, beneficiando as empresas exportadoras da Zona Euro.
Outro dos riscos sublinhados pela Comissão é o do défice norte-americano, que ameaça penalizar fortemente o dólar e a economia norte-americana, arrastando com ela a mundial.
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