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EDP considera que há baixa concorrência no sector

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O presidente do conselho geral da EDP, António de Almeida, considera que há falta de concorrência no mercado português de energia.

«Há baixa concorrência no mercado português», afirmou António de Almeida, numa conferência sobre o «Futuro do Sector Energético em Portugal», organizada pela Associação de Amizade Portugal/Estados Unidos da América.

António de Almeida considera «curioso» o comportamento das empresas, no sector da electricidade, uma vez que os empresários competem por electricidade mais barata para que as suas empresas sejam mais competitivas, mas que «nem sempre esse desígnio está relacionado com a componente de mercado livre que tão vigorosamente defendem».

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O presidente acha, ainda, que a pressão tem sido feita mais sobre os Governos e as entidades reguladoras e que a electricidade estará, assim, condicionada pelos termos nos acordos de compra e pelas decisões politicas ligadas ao sector.

«Portugal tem apenas uma fronteira e o que conta de facto é a capacidade de interligação com Espanha», comentou, referindo que o MIBEL foi criado para isso mesmo. No entanto, António de Almeida está consciente dos problemas que este mercado ibérico está sujeito e que «arrancou com grandes dificuldades». «É preciso deixar chegar ao fim do ano», frisou reportando-se à fraca liquidez do OMIP, na sua primeira semana de funcionamento.

Para o responsável, os estudos sobre a concorrência da electricidade apresentam duas grandes correntes. Uma linha é apoiada na política do Governo que defende a necessidade do mercado português dispor de mais players, a outra, entende que «a EDP deve ser fortalecida, ganhando mais corpo para fazer face ao embargo concorrencial das empresas espanholas».

Neste debate, o representante da EDP, frisou a importância do aumento da concorrência no mercado energético, mas também a poupança no seu consumo.

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