O líder do Governo considerou que a proposta do regulador do sector, a ERSE, não era razoável e «socialmente demasiado pesada».
Recorde-se que, depois de a ERSE ter proposto um aumento de 15,7% para os clientes residenciais, o Governo impos um limite máximo de 6%. A intervenção levou à demissão do presidente daquela entidade.
PUB
O primeiro-ministro considerou que apenas fez uso das suas competências nessa intervenção. «Não invadimos competências de ninguém para fazer o que nos compete», disse, durante o debate mensal no Parlamento.
Para José Sócrates, «pagar o défice tarifário em 3 anos não era aceitável».
Quanto à demissão de Jorge Vasconcelos, presidente da ERSE, na sequência dessa intervenção e à consequente polémica em torno da sua ida ao Parlamento (travada pelo PS), o primeiro-ministro lembrou que o mesmo já não está em funções, mas garantiu que «o Governo não tem medo de contar a sua história».
PUB