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Estado tem de pagar menos a pensionistas e desempregados

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Para que a economia portuguesa não entre em ruptura definitiva, o Estado tem que reduzir a despesa e para isso, tem que gastar menos. Para Medina Carreira, o Estado deve começar por pagar menos aos funcionários públicos, aos pensionistas, e aos desempregados. O lema é «pagar um pouco menos a estes, para que haja para todos».

Actualmente, todos os impostos do Estado, cerca de 29 a 30 milhões de euros, foram canalizados para a Educação, Saúde, transferências para a Segurança Social e Caixa Geral de Aposentações, Defesa e Ordem Pública, disse. Mas, em 2013, Medina Carreira prevê que não vai haver dinheiro para sustentar tudo isto, uma vez que as pensões aumentam 8% ao ano, ou seja, mais três vezes que a economia, a protecção social aumenta 6% ao ano e a economia cresce a taxas inferiores. Para que o dinheiro chegasse para tudo, a economia teria de crescer a 4 ou 5% ao ano. No ano passado, por exemplo, cresceu apenas 1%

Como explicou Medina Carreira, em 1995, as despesas do Estado com pessoal (função pública) e prestações sociais absorviam 27% do PIB e os impostos rendiam 33%. Agora, prevê-se que em 2013 o pessoal e as prestações absorvam 40% do PIB e os impostos rendam apenas 41%. Ou seja, dentro de 7 anos, a função pública e as prestações sociais absorverão praticamente todos os impostos pagos ao Estado.

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«Temos 6 milhões de portugueses que correm risco com o défice», uma vez que os impostos aumentaram de 33% para 37% do PIB, disse ainda, durante o Encontro SaeR dedicado à «Globalização competitiva e a resposta das empresas portuguesas».

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