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Governo corta horas extras aos médicos

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O Ministério da Saúde, para reduzir as despesas com o pessoal, vai alterar o regime remuneratório para as horas extraordinárias nas urgência e criar um plafonamento para o valor/hora na contratualização de serviços exteriores.

Num encontro do ministro e dos seus secretários de Estado com os jornalistas, a secretária de Estado Adjunta e da Saúde, Carmen Pignatelli, revelou que os dois diplomas estão praticamente prontos, mas não quis adiantar mais pormenores, avança o «Jornal de Notícias».

O ministro António Correia de Campos, para justificar a necessidade de alterar a legislação no que respeita ao pagamento de horas extraordinárias, revelou que «dois médicos, que são os únicos especialistas na sua área, num pequenos hospital do centro do País, receberam, em 2005, 250 mil euros de horas extraordinárias, num caso, e 200 mil euros, no outro».

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Estas verbas recebidas em horas extraordinárias revelam que os médicos em questão, mesmo que tivessem de reter metade para pagamento de impostos, receberam o ano passado, só em horas extraordinárias, cerca de 10 mil euros (dois mil contos em moeda antiga) por mês.

A história contada por Correia de Campos, sem revelar o nome dos médicos nem do hospital em causa, serviu igualmente para o ministro voltar a justificar «a concentração de serviços», de modo a que todos os hospitais tenham o número de profissionais suficientes em cada especialidade, evitando assim a necessidade de os hospitais estarem permanentemente a recorrer às horas extraordinárias para garantir os diferentes serviços que prestam aos cidadãos.

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