Já fez LIKE no TVI Notícias?

Governo recusa culpas pela não candidatura de Vasconcelos à AIE

Relacionados

O Governo nega qualquer responsabilidade na não candidatura de Jorge Vasconcelos, ex-presidente da Entidade Reguladora do Sector Energético (ERSE) à direcção da Agência Internacional de Energia (AIE).

Em comunicado, a Direcção Geral de Geologia e Energia (DGGE), como representante do Governo Português no «Governing Board» da AIE, explica que a candidatura para Director Executivo da Agência Internacional de Energia é individual e não do Estado Membro, razão pela qual «a disponibilidade do Governo Português para apoiar a candidatura do Engº Jorge Vasconcelos não o isenta da total responsabilidade pela sua candidatura e pelos prazos da sua apresentação».

A DGGE garante ainda que o director-geral de Geologia e Energia assegurou, directamente com o assessor do Director Executivo da AIE, Sr. Amos Bromhead, a possibilidade do Engº Jorge Vasconcelos apresentar a sua intenção de candidatura, nomeadamente por e-mail, até à data limite, completando-se posteriormente o processo. Também informou que a mesma teria suporte do Governo Português. No entanto, afirma, «dentro da data limite, o Director Geral de Geologia e Energia contactou pessoalmente o Engº Jorge Vasconcelos para confirmar o envio da sua candidatura, ou intenção da mesma, à Agencia Internacional de Energia», altura em que Jorge Vasconcelos «informou, pessoalmente, o Director Geral de Geologia e Energia da sua não disponibilidade para prosseguir com a candidatura».

PUB

«O Engº Jorge Vasconcelos demonstrou a sua vontade para uma candidatura em caso de reabertura das mesmas, cenário que o Governo Português apoiou, porquanto era um cenário verosímil: por falta de consenso relativamente aos candidatos iniciais, a candidatura do Director Executivo em funções, Sr. Claude Mandil, também foi apresentada em fase de reabertura de candidaturas, constituindo um precedente bem sucedido. Neste contexto, tenho conhecimento que o Sr. Ministro da Economia e Inovação, Dr. Manuel Pinho, sensibilizou pessoalmente o Presidente da Comissão Europeia, Dr. Durão Barroso».

Por tudo isto, diz o Governo, «até à nomeação do candidato japonês, o Governo Português, em sucessivas rondas de votação, não apoiou nenhum candidato conhecido, na expectativa de uma reabertura de candidaturas». Por outro lado, «o Governo Português, através da sua Embaixada junto da OCDE, sempre apoiou o cenário de reabertura de candidaturas e garantiu a presença de uma delegação com dois elementos à reunião da Agência Internacional de Energia em Sidney, na Austrália, onde se veio a verificar um apoio maioritário ao candidato japonês e a sua nomeação», conclui o comunicado.

PUB

Relacionados

Últimas