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Greve geral com efeitos maiores nos Transportes e Saúde

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Esta quarta-feira é dia de greve geral em Portugal. Os efeitos já se começam a fazer sentir.

Os transportes foram dos sectores mais afectados ao início da manhã, o que está já a complicar a vida de muitos portugueses. Além do aumento do trânsito, que deverá atrasar muitos portugueses no caminho para o trabalho, muitas pessoas depararam-se também com a falta de transportes públicos para se deslocarem.

Em Lisboa, os trabalhadores do Metro e Transtejo não estão a cumprir os serviços mínimo, por isso mesmo estes meios de transporte estiveram parados. Quem recorrer, no entanto, aos comboios da CP, autocarros da Carris ou barcos da Soflusa, deverá encontrar a rede a funcionar quase normalmente.

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A Saúde é outro dos sectores mais afectados. Fonte da Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública (FNSFP) disse à agência «Lusa» que no início da greve se chegaram a registar adesões de 100 por cento em algumas das principais unidades hospitalares, como o Hospital de São José, em Lisboa, o de São João, no Porto, e o Centro Hospitalar de Coimbra. Até o Instituto Nacional Emergência Médica (INEM) registou, segundo aquela fonte sindical, uma adesão de 100%.

Outras unidades hospitalares registaram adesões elevadas, entre os 75 e os 90%, como foram os casos do Hospital de Santa Maria, do Curry Cabral e do São Francisco Xavier.

Câmaras Municipais e repartições públicas são outros serviços onde as adesões registaram níveis elevados nas primeiras horas da paralisação. Existem mesmo empresas onde os primeiros turnos apresentaram uma adesão de 100% à greve, como é o caso da Tabaqueira ou da Centralcer, ainda segundo a «Lusa».

Fica ainda um destaque para a greve nos serviços de recolha de lixo, o que deixou marcas no rosto de algumas cidades esta manhã. É disso exemplo a capital, já que, pelas ruas de Lisboa, se encontram muitos caixotes de lixo a abarrotar.

O não cumprimento dos serviços mínimos está a gerar polémica. A CGTP considera-os ilegais e impugnou a fixação dos mesmos junto dos tribunais. O Governo vê as coisas de outro prisma e o secretário de Estado Adjunto, das Obras Públicas e das Comunicações, Paulo Campos, disse já, em declarações à «TSF» que o incumprimento dos serviços mínimos não vai passar em branco.

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