O presidente-executivo da Mota Engil, Jorge Coelho, garante que o grupo vai contratar uma auditoria externa para «apurar e punir» os responsáveis das irregularidades detectadas na sua sucursal na Hungria.
Recorde-se que a Mota-Engil anunciou quarta-feira à noite que foram detectadas «irregularidades nas demonstrações financeiras» daquela subsidiária (Mota-Engil Magyarorszag), que, segundo dados preliminares, terão prejudicado a empresa em 15 milhões de euros.
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À agência estatal, Jorge Coelho disse que esta análise foi originada pela demissão do director da sucursal da Hungria. «Depois de termos definido o alargamento à Hungria do projecto de homogeneização de processos e sistemas de informação do grupo e de ter sido criado um novo gabinete de auditoria e risco, um administrador saiu e, tratando-se de uma saída abrupta, fizemos uma auditoria preliminar», explicou.
Na sequência desta auditoria preliminar, a Mota-Engil destituiu a administração da subsidiária da Hungria e decidiu instaurar um processo-crime contra a administração.
Jorge Coelho avançou ainda que o grupo vai «contratar uma auditoria externa para dar mais credibilidade e para ir mais fundo», para que os responsáveis sejam identificados e punidos.
«Tomamos a decisão clara de ir mais fundo para que se apurarem os responsáveis, para que possam ser punidos», concluiu.
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