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OCDE eleva previsões para economia nacional e europeia

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(Notícia actualizada)

A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) elevou esta quarta-feira a previsão de crescimento para a economia nacional, apontando agora para uma expansão de 1,8% este ano e de 2% em 2008.

As novas projecções representam uma revisão em alta de três décimas no que toca ao esperado para 2007 e também para o ano que vem. Com esta alteração, as previsões para este ano colocam a OCDE em linha com as expectativas já apresentadas para a economia nacional pelo Governo, pela Comissão Europeia, pelo Banco de Portugal e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). No entanto, para 2008, a OCDE está mais pessimista que o Executivo, que aponta para uma expansão de 2,4%.

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No entanto, no que toca à evolução do desemprego, a Organização traça um cenário menos animador e espera apenas uma descida de uma décima na taxa. Assim, em Portugal, o desemprego deverá, segundo a OCDE, afectar 7,6% da população activa este ano, em vez dos 7,4% anteriormente previstos. Em 2008, cairá para 7,1%.

Tal como aconteceu com as outras entidades, a OCDE baseia a melhoria das expectativas para a economia portuguesa nas exportações, que deverão crescer 6,3%. Esta nova taxa representa uma subida de 1,3 pontos percentuais face às anteriores previsões da OCDE, que tinham sido divulgadas em Novembro.

Ainda assim, as exportações nacionais vão continuar a perder quota de mercado externo, por causa da especialização das empresas exportadoras em actividades de trabalho intensivo.

Crescimento da Zona Euro também sobe

A revisão em alta para Portugal acompanhou a subida das perspectivas para a economia da Zona Euro, que deverá, segundo as novas previsões, crescer 2,7% este ano, em vez dos 2,2% antes apontados. Com a nova expectativa, a OCDE torna-se mais optimista até que a Comissão Europeia.

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Para 2008, as expectativas mantêm-se nos 2,3%, ou seja, haverá uma desaceleração. Para o ano que vem a OCDE já é mais pessimista que a Comissão.

Como consequência do crescimento, a taxa de desemprego na área deverá baixar sete décimas para 7,1% este ano e mais quatro para 6,7% em 2008.

Já para a inflação, as previsões apontam para uma aceleração até aos 1,8% este ano e aos 2% em 2008.

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