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Portugueses são quem mais sofre com desemprego

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Um inquérito a nível mundial revela que os portugueses são dos mais atingidos pelo desemprego.

O estudo, da AC Nielsen, refere que dois em cada cinco utilizadores de internet, ou familiar próximo, ficaram sem emprego no ano passado e que dois em cada três trabalhadores portugueses afirmam que as empresas já não dão valor à lealdade do empregado.

Além disso, três em cada quatro europeus dizem que os seus Governos «não fazem o suficiente» para criar postos de trabalho. De resto, a nível mundial, só 46% dos trabalhadores sentem que têm um emprego seguro, sendo os franceses os mais inseguros da Europa no que respeita ao emprego.

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O inquérito ao desemprego realizado a nível mundial engloba 23.500 utilizadores regulares de Internet em 42 países na Europa, América do Norte, América Latina, Ásia-Pacífico e Mercados Emergentes.

«Com as taxas de desemprego sempre a crescer em França, na Alemanha e em Portugal, não é de surpreender que os trabalhadores destes países sejam os que mais se preocupam na Europa com a segurança do emprego, pensando que os seus Governos deveriam fazer mais no que respeita a criação de postos de trabalho», referem em comunicado.

A actual taxa de desemprego oficial em Portugal é de quase 8%, a mais elevada dos últimos vinte anos. «Os economistas locais acham que a economia não está a desenvolver-se suficientemente depressa para combater os níveis de desemprego e milhares de jovens com curso superior entram todos os anos no mundo profissional não tendo outra alternativa que não seja aceitar trabalhos mal pagos para os quais estão sobrequalificados», acrescentam.

Os países Europeus que mais apoiam os esforços desenvolvidos pelos seus Governos na criação de postos de trabalho são aqueles onde a taxa de desemprego é baixa como a Irlanda e a Dinamarca. Na Escandinávia/Países Nórdicos, os trabalhadores atribuem consistentemente altas pontuações pelo facto de serem «os mais satisfeitos com o número de horas de trabalho» e «os mais seguros» nos seus empregos.

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Trabalhadores contentes com carga horária

De um modo geral, apesar da preocupação com o emprego, os Europeus estão contentes com o número de horas de trabalho, com mais de 60% dos trabalhadores da Holanda, Espanha, Bélgica, Dinamarca, Itália e Noruega a afirmar que o seu número de horas de trabalho «está bem». No topo da lista dos mais satisfeitos com o número de horas de trabalho estão os finlandeses: dois em cada três trabalhadores afirmaram que o número de horas que passam no local de trabalho «está bem».

A margem de erro deste inquérito é +/- 0,7% a um nível de confiança de 95%.

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