Já fez LIKE no TVI Notícias?

Produção de combustíveis já está cerca de 20% mais cara

Relacionados

A fabricação de combustíveis, produtos petrolíferos refinados, coque e produtos derivados do petróleo, estava, já em Julho e antes dos mais recentes máximos históricos atingidos por esta matéria-prima, 8% mais caros, logo à saída da fábrica.

Esta subida foi responsável pela subida dos preços de produção da energia, que aumentou 2,8% face a Junho e 11,1% face ao homólogo. A Fabricação de coque, produtos petrolíferos refinados e tratamento de combustível nuclear aumentou, em média, nos últimos 12 meses, em 19,8%.

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), as divisões de fabricação de coque, produtos petrolíferos refinados e combustível nuclear e de produção e distribuição de electricidade, gás, vapor e água quente, determinaram a subida no índice geral.

PUB

Preços na produção industrial aumentam 4% em Julho

Como consequência, o índice de preços na produção industrial apresentou uma subida homóloga de 4%, em Julho de 2005. Este valor foi superior em 0,5 pontos percentuais (p.p.) ao observado no mês anterior.

A variação mensal foi de 1%, reflectindo a subida dos preços da energia. Por secções, os preços na «Indústria Transformadora» aceleraram, 0,9 p.p face à variação registada em Junho, fixando-se a variação homóloga em 3,4%. Na «Indústria Extractiva» a variação foi 0,1%, a que correspondeu uma aceleração de 0,1 p.p.. A taxa de variação homóloga da secção de «Electricidade, Gás e Água» foi de 6,0%, reduzindo-se 0,9 p.p. face à observada no mês anterior.

A taxa de variação média nos últimos doze meses fixou-se em 4,3%. Aqui, a indústria transformadora apresentou uma subida de preços de 3,9% nos últimos doze meses, contribuindo com 2,9 p.p. para o crescimento do índice geral. Na secção de electricidade, gás e água, os preços registaram uma taxa de variação nos últimos 12 meses de 6%. Na indústria extractiva os preços diminuíram 0,3%, 0,1 p.p ao verificado no mês precedente.

Por grandes agrupamentos industriais, salienta-se o crescimento médio dos últimos 12 meses nos preços do agrupamento de energia (9,6%).

PUB

Relacionados

Últimas