Ao discursar durante um almoço com associados das câmaras de comércio Luso-Francesa, Lusa-Alemã, Luso-Britânica e Portugal-Holanda, situou a produção de energia como uma possibilidade de a economia portuguesa avançar na substituição de importações.
Para Silva Lopes, no actual contexto, só há duas formas de fazer crescer a economia, a saber, através de aumentos de produtividade ou da substituição de importações.
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Do lado destas, entre o pouco que se pode fazer, dada a quase impossibilidade de recorrer a instrumentos proteccionistas e a impossibilidade de desvalorizar a moeda, está «alguma coisa na energia».
A este propósito, considerou que «Portugal já devia estar a discutir a [produção de] energia nuclear», mesmo confessando-se sem posição quanto a esta fonte energética.
Outras possibilidades enunciadas foram a elaboração de uma política de poupança de energia e a exploração da possibilidade de novas produções hídricas.
Não obstante, salientou que a prioridade é o aumento das exportações e da produtividade da economia.
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