A operadora de telecomunicações quer provar que o preço oferecido pelas acções é baixo e que o Grupo de Belmiro de Azevedo não tem uma estratégia consistente para fazer a PT crescer e evoluir.
Recorde-se que a Sonae ofereceu 9,5 euros por acção, um valor demasiado baixo, segundo a maioria das análise feitas à maior operadora de telecomunicações do país. Este é um dos grandes argumentos que vai ser utilizado por Horta e Costa, presidente do conselho de administração da PT, para contestar a OPA de Belmiro de Azevedo.
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O comunicado da Sonae, emitido no dia do registo da oferta, diz que foram tidas em consideração as recomendações de 17 analistas que apontavam para um preço médio de 8,6 cêntimos por acção.
Segundo a PT, as recomendações mais altas, onde o preço médio apontava para 9,5 euros, foram deixadas de fora.
A PT deve, também, pronunciar-se sobre a intenção da Sonae de fundir a TMN com a Optimus. A concretizar-se, a fusão levanta um problema da concentração já que o novo operador fica com mais de 60% de quota de mercado.
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