Por isso mesmo, diz em entrevista ao «Jornal de Negócios», os sacrifícios que terão de ser feitos na empresa para resistir a esta oferta vão passar também pelos trabalhadores, a quem serão pedidos «sacrifícios salariais».
«Não podemos tolerar aumentos de salários e de custos de saúde n forma como eles têm acontecido», diz, acrescentando que a massa salarial da PT tem crescido 5% ou 6% ao ano.
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Na semana em que a administração da PT classificou a OPA da Sonae como hostil, o principal cérebro da estratégia de resposta da empresa explica quais são as razões porque aconselha os accionistas a rejeitar a oferta do grupo de Belmiro de Azevedo. Zeinal Bava admite que a OPA provocou uma injecção de energia nova e que as equipas das várias empresas do Grupo tiveram de aumentar os seus níveis de ambição.
Zeinal Bava afirma, no entanto, que o dividendo que a empresa prometeu pagar aos accionistas, de 3 mil milhões de euros, não é «anti-OPA» e foi anunciado em função dos lucros da empresa.
O administrador diz que «temos de evitar o discurso nacionalista à volta da OPA» e garante que na PT não se trabalha «para blindar ou desblindar estatutos».
Sobre a parceria com a espanhola Telefónica, diz que nunca foram «encostados a um canto».
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