O líder do Governo reiterou que não pretende pedir mais sacrifícios aos portugueses e justifica assim a «ambição» que considera estar implícita na proposta, que diz ser também de «muita responsabilidade».
O discurso de abertura do primeiro-ministro não convenceu o líder da oposição, José Sócrates, que acusou o documento de estar «ferido de morte na sua credibilidade». O secretário-geral do Partido Socialista faz assim alusão ao que alguns economistas chamaram já de incoerência no discurso do ministro Bagão Félix, nomeadamente no que respeita à descida, ou não, dos impostos.
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Entre os críticos deste orçamento estão também o Banco de Portugal, que o considera «insuficiente» para combater a crise orçamental, a Comissão Europeia, que diz ser muito ambicioso, e as agências de rating internacionais, que o consideram pouco credível. Críticas ao documento também não pouparam o Tribunal de Contas e as associações patronais, empresariais e sindicais.
Os partidos da oposição prometeram, antes do início deste debate na generalidade, chumbar a proposta do Governo, para a qual o Executivo garante «não havia alternativa».
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