A Assembleia-geral de accionistas da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), que decorreu esta sexta-feira na Costa de Caparica, marcou um ponto de viragem na história do grupo, que admite alienar o negócio dos seguros, agora que já não tem um banco.
A antiga dona do BPN pretende investir agora no imobiliário, na área da saúde e também do automóvel, noticiou a TVI.
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A empresa admite vir a dispersar parte do seu capital em bolsa, mas não para já, preferindo esperar que os mercados recuperem.
O accionista Joaquim Coimbra esteve presente na reunião, ele que foi um dos principais visados pelas declarações de Oliveira e Costa, ex-presidente do grupo, na semana passada, numa audição perante a comissão de inquérito parlamentar que está a investigar as circunstâncias que levaram à nacionalização do BPN. No entanto, Coimbra não quis prestar quaisquer declarações.
A actual administração sai com um voto de confiança reforçada desta Assembleia-geral, já que 99% dos accionistas presentes acreditam na liderança de Fernando Lima.
Além de Fernando Lima foram cooptados ainda os dois administradores Vasco Afonso e Monteiro de Lemos.
Nesta reunião, os accionistas chumbaram a cooptação de João Vicente Ribeiro para a administração do grupo. O gestor tinha vindo do BCP e foi um dos poucos elementos da equipa de Miguel Cadilhe a ficar na SLN.
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