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Sonaecom promete 5,7 mil milhões a quem ficar na PT depois da OPA

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A Sonaecom decidiu propor a distribuição de 5,7 mil milhões de euros em dividendos aos accionistas da PT que se mantenham na operadora depois da Oferta Pública de Aquisição (OPA).

Caso a operação seja bem sucedida e esta proposta da Sonaecom seja aprovada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o montante será pago até 2010, sendo que 1,8 mil milhões serão distribuídos já este ano, 2,1 mil milhões no ano que vem, 700 milhões em 2009 e os restantes mil milhões de euros em 2010.

A Sonaecom diz ainda que distribuirá pelos accionistas da PT o que encaixar com a venda de activos que não esteja prevista.

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Contas feitas, a proposta da Sonaecom consiste num montante de 5,1 euros por acção em dividendos, e pretende ser uma resposta à promessa, também já feita pela PT, de remuneração aos accionistas, no valor total de 6,2 mil milhões de euros, equivalente a 5,6 euros por acção. A Sonaecom, no entanto, calcula que o pacote de remuneração prometido pela PT não vale mais do que 3,8 mil milhões de euros.

Com isto, a Sonaecom espera convencer os accionistas da PT a votarem a favor da desblindagem de estatutos da operadora na Assembleia-geral que decorre esta sexta-feira e assim adiar o desfecho da OPA.

Esta proposta pretende que «quem prefira uma remuneração sem alienação das acções (embora à custa da diminuição do valor destas) e, bem assim, quem acredite na existência de sinergias de tal montante que tornem inadequado o preço de 10,5 euros por acção, possa escolher permanecer accionista da PT sem perder os níveis de remuneração anunciados como propósito pela administração actual», pode ler-se no comunicado da Sonaecom.

«E pretende a Sonaecom igualmente assegurar que quem escolha, por essas razões legítimas, ainda que erradas, permanecer como accionista da PT em caso de sucesso da OPA, não tenha qualquer razão para deixar de viabilizar a livre decisão dos demais accionistas, votando favoravelmente a alteração estatutária que permitirá a escolha da maioria dos accionistas quanto a vender ou não as suas acções», acrescenta a empresa liderada por Paulo Azevedo.

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