Os analistas não acreditam que a instituição suba hoje o preço do dinheiro na Zona Euro, apesar de os mercados estarem, há algum tempo, a antecipar um novo aumento. As taxas Euribor têm atingido novos máximos.
A Euribor a seis meses, a que está indexada a maioria dos contratos de crédito à habitação, atingiu os 3,006%, o valor mais alto em quase dois anos. Com esta subida, e mesmo que o BCE não eleve já as taxas de referência, as prestações dos créditos deverão voltar a aumentar.
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Com o aumento do preço do dinheiro, Portugal será um dos países mais penalizados, uma vez que a subida das taxas tende a moderar o consumo e penaliza o crescimento económico. A economia nacional é das mais frágeis dos Doze nesta altura, depois de um crescimento de apenas 0,3% em 2005. O próprio ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, mostrou-se já preocupado com esta possibilidade de aumento das taxas e com o seu impacto na economia nacional.
No entanto, o BCE tem motivos para voltar a aumentar as taxas de juro. A inflação dos Doze parece estar relativamente controlada e a economia tende a recuperar gradualmente. Os economistas estimam que, até ao final do ano, o preço do dinheiro suba para 3% na Zona Euro.
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