O Sindicato Alemão dos Metalúrgicos (IG Mettal) e a Comissão de Trabalhadores da Qimonda esperam entre mil a dois mil trabalhadores na manifestação de terça-feira, em Dresden, em defesa dos postos de trabalho.
«Estamos muito satisfeitos por termos encontrado formas de acção comuns, para tornar clara a importância deste ramo de actividade para a indústria europeia», disse o porta-voz do IG Metall em Dresden, Bernd Kruppa, ao diário local Saechische Zeitung, avança a Lusa.
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O encerramento total ou parcial da Qimonda, que declarou falência a 23 de Janeiro, ameaçaria os empregos de 3.200 pessoas na principal fábrica, em Dresden, mas também na unidade de produção de Vila do Conde, em Portugal, que tem quase dois mil trabalhadores.
«Não são só mais de três mil postos de trabalho na Qimonda em Dresden que estão ameaçados, há igual número de trabalhadores de empresas fornecedoras da Qimonda em Dresden que correm o mesmo risco», disse também ao Saechsische Zeitung o presidente da Comissão de Trabalhadores da Qimonda, Martin Welzel.
«As consequências para a região seriam igualmente dramáticas, só em 2008 a Qimonda pagou 200 milhões de euros de salários», acrescentou Welzel.
Por seu turno, o delegado do IG Metall em Dresden, Willi Eisele chamou a atenção para a responsabilidade dos políticos do Governo Regional da Saxónia e do Governo Federal para salvar o único fabricante europeu de «chips» de memória.
O IG Metall anunciou entretanto que na manifestação de terça-feira, que vai sair de um dos portões da Qimonda em direcção à sede da radiodifusão regional, a MDR, vão estar presentes o vereador da economia da Câmara Municipal de Dresden, Dirk Hilbert, o presidente da Confederação dos Sindicatos Alemães na Saxónia, Hanjo Lucassen, Olivier Hoebel, da direcção local do IG Metall, um deputado social-democrata e um deputado do Die Linke (Partido de Esquerda).
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