Os portugueses são cada vez mais adeptos dos computadores portáteis: a procura disparou 85,6 por cento em 2008, ou seja compraram-se 1,33 milhões de máquinas.
De acordo com dados da consultora IDC, os portáteis representam 81% do mercado de computadores pessoais em Portugal, a maior percentagem da Europa Ocidental.
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Já a nível global, o mercado nacional de PC, que inclui as vendas de portáteis e desktops, apresentou durante o ano de 2008 uma taxa de crescimento de 58,8%, quando os níveis médios da Europa Ocidental foram de 16,8%.
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Para este boom de portáteis no mercado doméstico, o Research & Consulting Director da IDC Portugal, Gabriel Coimbra, recorda que houve uma grande contribuição dos programas e-escolas e e-escolinhas e ainda a introdução no mercado de mini-portáteis de baixo custo.
«De salientar que a popularidade do novo conceito de mini-portáteis, independentemente do canal de distribuição, já contribuiu com quase 20% para o total de portáteis vendidos», refere o responsável em comunicado.
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A consultora refere ainda que nem o agudizar da crise económica travou a procura de portáteis: só no último trimestre houve um crescimento de 60% em relação ao período homólogo de 2007. Quem mais sofreu com a turbulência financeira parece ter sido o desktop cuja procura regrediu 25%.
Os PC convencionais continuam em queda, tendo-se registado uma redução de 2,8% nas unidades vendidas no ano passado.
«A quebra da procura de PCs desktops verifica-se quer no mercado doméstico quer no empresarial que estão a direccionar as suas opções de compra para os portáteis», sublinha ainda a IDC.
HP à frente, JP Sá Couto em terceiro
A IDC refere ainda no seu relatório que a HP está à frente no mercado nacional de PC ( desktops e portáteis) em 2008 com um total de 392,3 mil unidades comercializadas e apresenta uma quota de mercado de 24%.
Segue-se a Toshiba que ao centrar a sua aposta nos portáteis subiu dos 14,4% para os 17,5% de quota de mercado, com 286,4 mil unidades.
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A ocupar o terceiro lugar do ranking do mercado nacional de PCs encontra-se a empresa nacional JP Sá Couto, que, em função da adesão ao portátil Magalhães, observou um crescimento de 433,3% em 2008 face a 2007, com 191 mil unidades vendidas.
O aumento das vendas reflectiu-se no crescimento da sua quota de mercado de 3,5% em 2007, para 11,7% em 2008, refere-se a IDC.
No entanto houve ainda uma marca que cresceu ainda mais: a Inforlandia ocupa a sexta posição e apresentou a maior taxa de crescimento em 2008: 685,4%, face a 2007, o que correspondeu a um aumento de 13,8 mil unidades para 108,7 mil unidades. Para a IDC, a dinâmica de crescimento da Inforlandia deriva do programa e.escolas e da parceria com a TMN.
Se se contar apenas com os portáteis, o mercado nacional é liderado pela Toshiba que retirou à HP a liderança deste ranking neste segmento. Durante o ano de 2008, a Toshiba vendeu 286,4 mil portáteis, o que correspondeu um crescimento de 93,6% face a 2007, ano em que tinha ficado pelas 147,9 mil unidades vendidas.
A HP na segunda posição, em 2008 observou um crescimento de 57,9% nas unidades vendidas de portáteis, comparando com o ano de 2007, tendo aumentado as vendas de 172 mil unidades para as 271,6 mil.
A maior taxa de crescimento no mercado nacional dos portáteis pertence, no entanto, à JP Sá Couto, situada em quarto lugar do ranking IDC, que cresceu 1294,2%, em 2008 face a 2007, passando das 11,5 mil unidades vendidas para as 159,8 mil.
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