O dossier com os contornos da privatização parcial da ANA-Aeroportos de Portugal está a ser ultimado. A garantia foi dada esta manhã pelo ministro das Obras Públicas, Mário Lino.
Em cima da mesa está a avaliação da empresa, a percentagem do capital a alienar (vai ser uma posição maioritária, mas ainda não se sabe qual o valor concreto), o perímetro da privatização e o modelo regulatório, onde o concurso irá assentar.
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«Prevê-se que o concurso para a privatização da ANA seja lançado no 1º semestre de 2009, para que depois o consórcio possa avançar para o aeroporto de Lisboa», revela o responsável à saída do seminário sobre o novo aeroporto de Lisboa.
De acordo com as contas do Governante, o consórcio será seleccionado até 2010, para que nesse mesmo ano arranque a 1º fase de construção do aeroporto.
«Tudo vai ser feito para que o novo aeroporto de Lisboa esteja concluído em 2017», salienta o mesmo. Aliás, estes «timings» já tinham sido avançados esta segunda-feira pelo ministro.
Crise não preocupa Lino
A crise económica não parece assustar o ministro das Obras Públicas, apesar de admitir «que a instabilidade que se vive terá impactos na procura e que não podem deixar de ser considerados».
No entanto, segundo Mário Lino, tendo em conta crises passadas «tem-se verificado abrandamentos pontuais que, num cenário a curto-prazo, foram anulados».
Daí estar confiante no aumento da capacidade de passageiros para o novo aeroporto, que irá passar de 18 milhões de passageiros por ano para 40 milhões.
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Proteccionimo
O governante diz conhecer as preocupações das construtoras que pedem proteccionismo nestas grandes obras, mas não se quer comprometer com promessas.
«Já conheço essas preocupações, o que Governo pode fazer é agir correctamente», salienta.
Mário Lino acrescenta ainda que «espero que as empresas portuguesas se sintam motivadas e que participem só ou em consórcio neste concurso», conclui.
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