A verdade é que os trabalhadores querem que o actual pacto seja prolongado e cumprido, por recearem que o seu fim altere as condições de trabalho e os direitos sociais conquistados nas últimas décadas.
Segundo o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino «os trabalhadores do metro, os sindicatos e a administração têm de perceber que há um contrato e um acordo de empresa que acaba no final de 2007, logo, para se alterar isso, é preciso que ambos cheguem a um consenso».
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O responsável alerta, no entanto, que há algumas matérias que conferem falta de sustentabilidade à empresa: «Os próprios trabalhadores devem ter consciência de que precisam contribuir para que o Metro de Lisboa possa funcionar bem e tenha sustentabilidade».
Recorde-se que o Metropolitano de Lisboa esteve totalmente parado na terça-feira, devido à primeira greve dos trabalhadores este ano. O episódio repete-se amanhã.
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