O desfecho dos megaprocessos é sempre uma desilusão, ou seja acabam sempre «de forma inglória. É assim que o procurador-geral da república (PGR) caracteriza casos com a dimensão da «Operação Furacão», iniciada em 2005.
Em declarações no Parlamento, Pinto Monteiro lembrou que a morosidade é muito grande e que é difícil obter ajudas à investigação.
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«Ninguém quer colaborar com casos de corrupção. Não se encontra colaboração em parte nenhuma», disse na Comissão de Orçamento e Finanças onde está a debater sobre o caso BPN.
Como solução para este diagnóstico, Pinto Monteiro pede a formação de equipas mais especializadas.
«O Ministério Público tem de ter a humildade de saber que precisa de regulação», acrescentou o PGR aos deputados.
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