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Repsol: «lay-off» aceite mas verificação será mensal

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Proposta entra em vigor dia 10 de Julho e prolonga-se até ao fim do ano

Os trabalhadores da Repsol Polímeros decidiram aceitar a proposta da empresa para as condições do lay-off, com 80 por cento dos salários e dos subsídios pagos, revelou esta terça-feira Francisco Torres, da Comissão de Trabalhadores à Agência Financeira.

O acordo alcançado em negociações entre a Comissão de Trabalhadores e a Repsol, na sexta-feira, foi aprovado por maioria, na passada tarde. Numa votação em que participaram 241 trabalhadores, «seis votos foram nulos, 21 foram contra e 214 foram a favor do contrato», disse o responsável.

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A exigência dos trabalhadores, revelou Francisco Torres, é a de que, no regime de lay-off, a rotatividade passe pelo maior número de trabalhadores possível. «O acordo alcançado concorda com a rotatividade para 50% dos trabalhadores, com pagamento de 80% da retribuição base e dos subsídios, bem como da comparticipação habitacional», adiantando que «o seguro de saúde se mantém», disse à AF.

«Os benefícios sociais serão pagos a 100%, nomeadamente o de infantário e o de estudos», acrescentou.

Reunião adiada da manhã para a tarde

A empresa tinha uma reunião agendada para esta manhã, mas Francisco Torres adiantou que a Comissão dos Trabalhadores e a Administração da Repsol vão estar reunidos esta tarde para «discutir a rotatividade das pessoas».

Nos próximos dias, «e se tudo estiver conforme combinado», procede-se à assinatura da proposta.

Está previsto que o lay-off entre em vigor já no dia 10 de Julho e que se prolongue até dia 31 de Dezembro, período em que «mensalmente vamos verificar se as condições de dificuldades da empresa se mantêm, com o objectivo de decidir se o regime de lay-off é levantado ou não».

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