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Governo não explica aplicações no BPN

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«Não houve tratamento mais ou menos desfavorável por parte do BPN e esses montantes estão devidamente defendidos»

O Governo não esclarece qual o montante das aplicações do Estado no BPN.

Os depósitos da Segurança Social no Banco Português de Negócios (BPN) estão «salvaguardados», mas o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, recusa-se a divulgar qual o montante das aplicações do Estado neste banco, refere no programa «Diga Lá, Excelência» da «Rádio Renascença/Público».

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«Não é razoável que o Governo esteja a dizer que tem este dinheiro aqui ou noutro banco, remunerado à taxa de x¿», considera.

«Não houve tratamento mais ou menos desfavorável por parte do BPN e esses montantes estão devidamente defendidos», acrescente o ministro.

A Segurança Social tem dois mil milhões de euros de fundos de tesouraria aplicados em oito bancos, entre eles, o BPN.

Vieira da Silva não revela o nome dos outros sete. O ministro esclarece, contudo, que «não há reservas do fundo de estabilização financeira no BPN nem nunca houve», nem em qualquer outro banco, e que se trata «de dinheiro corrente da Segurança Social».

Vieira da Silva assegura que nunca esteve em causa retirar o dinheiro do Estado deste banco, mesmo depois de ter conhecimento de que estavam em curso investigações à sua gestão, dizendo que o papel do Estado não é colocar dificuldades a um banco a atravessar um período difícil.

O governante salvaguarda que foi «uma situação de risco» e não as suspeitas de má gestão que conduziram à tomada de posição do Governo, há uma semana atrás, decidindo pela nacionalização do BPN.

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