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PPR privados terão de se esforçar para concorrer com públicos

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Vieira da Silva recusa falar em concorrência desleal

O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, considera que os Planos de Poupança Reforma (PPRs) não vieram para «concorrer» com os do sector privado. No entanto, admite que os «privados» teriam de responder com algum esforço a esta iniciativa lançada pelo Governo.

«Se o sector privado tiver produtos que sejam mais interessantes ou tão interessantes quanto estes (PPRs públicos) e as pessoas aderirem, fico igualmente satisfeito, porque significa que as pessoas dedicaram a sua atenção a preparar mais cedo a sua velhice», sublinhou Vieira da Silva à margem do III Fórum do Sector Regulador e Fundos de Pensões, que decorreu esta terça-feira em Lisboa.

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Vieira da Silva recusou-se ainda a falar de concorrência desleal. «São produtos diferentes. Uns são para captação de poupanças e outros para canalização de uma contribuição adicional. Vemos vantagens e desvantagens, mas não há aqui nenhuma questão de concorrência desleal», sublinha.

«Produtos das instituições financeiras têm dinamismo mas a curto prazo»

Quanto aos números que apontavam já para a existência de mais de 330 PPRs públicos, Vieira da Silva apenas referiu que não mede «o excesso desta iniciativa pelo número de pessoas que a ela aderem. Claro que se ninguém aderisse perdia sentido e seriam custos desnecessários», apontou.

Questionado sobre a rentabilidade de ambos os produtos (PPRs públicos e privados), Vieira da Silva foi peremptório: «O sector privado tem os seus meios, os seus instrumentos e a sua capacidade de vender os seus produtos. As pessoas é que têm de escolher», acrescentando que, «há incentivos fiscais para pessoas que queriam estar nos dois planos».

O ministro admite, contudo, que os produtos das instituições financeiras «têm dinamismo e penetração de mercado superior àquela que terá, no curto prazo, esta oferta do sector público».

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