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Oni admite ir para tribunal contestar concurso na área da saúde

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Operadora diz haver erros «crassos» no processo

A Oni vai apresentar até à próxima sexta-feira uma contestação junto do júri do concurso público para o fornecimento de comunicações à Rede de Informática da Saúde, depois de este ter «voltado atrás» e anunciado a PT Comunicações como a vencedora.

A empresa liderada por Xavier Rodríguez-Martín (Oni) admite mesmo ir para tribunal, se «o júri não for sensível e permeável em relação a esta situação».

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Em causa está o facto de a PT ter sido readmitida neste concurso, depois de ter sido excluída, em Maio, altura em que saiu o primeiro relatório. Por essa altura, o grupo Portugal Telecom apresentou duas propostas, uma por parte da PT Comunicações e outra pela PT Prime, o que segundo o presidente da Oni, Xavier Rodríguez-Martín, «mostra falta de linearidade, indo mesmo contra a concorrência». Recorde-se que além da PT, apresentaram propostas também a Oni e a Sonaecom (tendo sido a Oni a ficar em primeiro lugar).

Agora, e depois da contestação da PT, o júri reviu o seu relatório e deu como vencedor a proposta da operadora liderada por Zeinal Bava (PT).

A verdade é que o caso está longe de ser pacífico, até porque no entender da Oni «há erros crassos» no processo.

«Recebemos a informação de que a PT Comunicações tinha sido readmitida e ganho o concurso na sexta-feira e agora vamos apresentar a nossa contestação junto do júri dentro do prazo limite, ou seja, até à próxima sexta-feira», afirmou o mesmo responsável.

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Afasta culpa do Estado

«Sentimos tristeza, surpresa mas também ainda temos confiança de que o desfecho será objectivo», disse Xavier Rodríguez-Martín sublinhando que a empresa «não defende teorias gerais da conspiração», não admitindo, por isso, «qualquer culpa do Estado» nesta matéria.

O CEO da Oni lembrou, ainda, que a componente técnica pesava 85%, sendo que a proposta da Oni, «é apenas 3% mais cara que a da PT».

Recorde-se que a Oni propôs um investimento de pouco mais de 8 milhões de euros por três anos, o que duplicaria o seu peso da empresa na Administração pública, onde actualmente factura 10 milhões de euros.

Contactada pela Agência Financeira, fonte oficial da Portugal Telecom, disse apenas que «a PT está tranquila», afirmando que «teve a melhor proposta».

A AF tentou ainda obter uma reacção por parte da Sonaecom, mas até ao momento não foi possível obter qualquer comentário.

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