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Regras mais apertadas para acabar com a desconfiança

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A Associação Portuguesa de Utilizadores e Consumidores de Serviços e Produtos Financeiros (Sefin) aplaudiu esta a medida do Banco de Portugal de obrigar os bancos a apenas publicitarem «depósitos» se não houver risco de perda de dinheiro, escreve a Lusa.

«Acho bem, porque há um clima de desconfiança muito grande. Há casos [BPP e BPN] muito aborrecidos e portanto o Banco de Portugal assim pode ajudar a que haja confiança. Se as coisas caem depois sobre as entidades reguladoras, mais vale que estas tenham o direito de ter informação prévia», disse à Lusa Leonor Coutinho, da direcção da Sefin.

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De acordo com os avisos que o banco central colocou esta segunda-feira em consulta pública, os bancos vão ser obrigados a ter autorização prévia do Banco de Portugal para comercializarem depósitos e para as respectivas campanhas publicitárias.

Depósitos vão ter novas regras

Nos projectos de aviso sobre «deveres de informação na comercialização de depósitos indexados e de depósitos duais e sobre as características dos depósitos bancários», o banco central propõe que só possam ser chamados de depósitos os instrumentos que tenham a «garantia do capital aplicado» e aqueles que nunca tenham uma remuneração negativa.

A intenção do Banco de Portugal é a de que antes de se iniciar a comercialização dos depósitos, os prospectos sejam submetidos à sua aprovação, bem como as respectivas campanhas publicitárias.

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Por outro lado, considerou a mesma responsável da Sefin, os clientes estão pouco preparados para receber a mensagem dos bancos, interessados em vender os seus produtos. «Havia a confiança de que os bancos prestam informação equilibrada e imparcial, quando os bancos - como parte interessada, de vendedores - é evidente que a informação que prestam e na qual gastam milhões em publicidade, directa ou indirecta, dão apenas uma versão das coisas, a que lhes convém», disse Leonor Coutinho.

«Os próprios folhetos induzem as pessoas à leitura que convém aos bancos. Os bancos seduzem os clientes e estes - que gostam de ser seduzidos - muitas vezes não sabem distinguir. Isso chegou a um abuso muito grande».

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