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Linha Opções: 81% quer saber como se faz uma IVG

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Serviço sobre gravidez não desejada recebeu 663 chamadas

Pelo menos oito em cada dez pessoas que ligaram para a Linha Opções, atendimento telefónico de aconselhamento sobre gravidez não desejada, fizeram-no para pedir informações sobre como fazer um aborto e até às 10 semanas de gestação, noticia a Lusa.

De acordo com os dados fornecidos esta segunda-feira pela Associação para o Planeamento da Família, que gere a Linha Opções, desde que entrou em funcionamento - fez um ano na sexta-feira - foram registadas 663 chamadas efectivas, além de 37 chamadas «brancas».

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Nas razões apresentadas para querer fazer um aborto contam-se a «situação económica» (144 das 663 chamadas), «por não desejar ter mais filhos» (98 chamadas), a «situação profissional» (93) e a «idade» (57).

Cerca de 81 por cento das pessoas que queriam informações sobre Interrupção Voluntária da Gravidez, queriam saber como fazer um aborto, 10, 5 por cento pretendiam informações legais e 8,1 por cento apresentaram questões médicas.

Pelo menos nove em cada dez (92, 3 por cento) telefonou até às 10 semanas de gestação.

A grande maioria das pessoas que ligaram (89,1 por cento mulheres e 10,1 homens) tinham entre os 20 e os 35 anos (72,1 por cento).

Os dados da APF indicam também que em 77,8 por cento dos casos as pessoas que telefonam a pedir informações já tinham filhos.

Quanto à área de residência, 573 utilizadores da linha revelaram onde moravam. Destas, a maioria reside sobretudo nos grandes centros urbanos: em Lisboa (48,2 por cento), Porto (18,2 por cento), Setúbal (5,2 por cento), Santarém (4,2 por cento) e Faro (4,2 por cento).

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