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A23: condutores já foram ouvidos

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Tragédia foi há um mês. BT garante que inquirições já começaram

Os condutores envolvidos há um mês num acidente na auto-estrada A-23, de que resultaram 16 mortos, já foram ouvidos pela Brigada de Trânsito (BT) da GNR no inquérito para apurar as causas do acidente, adiantou ao PortugalDiário o major Lourenço da Silva, porta-voz da BT.

«Já foram ouvidos os condutores, assim como testemunhas e o inquérito decorre com toda a normalidade», esclareceu o responsável. A imprensa desta quarta-feira dava notícia de que quer o condutor do autocarro quer a condutora do automóvel ligeiro não tinham sido inquiridos. Ambos continuam nas respectivas residências a recuperar das mazelas físicas e psicológicas do acidente e é provável que venham a ser questionados mais vezes.

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O processo deverá estar concluído até Julho de 2008, uma vez que este foi o prazo estabelecido pelo Ministério Público, tendo em conta a complexidade do caso, dado ao número de vítimas envolvidas.

No dia 05 de Novembro, pouco antes das 20:00, um autocarro e um ligeiro colidiram, na A-23, no sentido Sul/Norte, no Nó de Fratel, próximo de Vila Velha do Ródão, caindo ambos por uma ravina com 50 metros de altura.

O autocarro, com 38 ocupantes, pertencia à Câmara Municipal de Castelo Branco e transportava elementos da universidade sénior daquela cidade, que regressavam de uma visita a Fátima e Nazaré.

Pessoas do carro forma um bocado esquecidas

Carina Rodrigo, mãe de um filho de nove meses, residente em Belmonte, continua de baixa e afectadamente psicologicamente, tal como a outra professora que seguia no banco da frente da viatura, residente na Covilhã - e que também ainda não foi ouvida no inquérito em curso, acrescentam.

Uma outra professora ocupante do ligeiro, La Salete Duarte, já ouvida pela BT, espera poder visitar a Escola EB 2,3/S de Mação para ajudar a colega que a substitui no lançamento das notas antes das férias. António Duarte, marido da ocupante, lamentou à agência Lusa não terem recebido «nem um telefonema» das entidades oficiais. «As pessoas do carro foram um bocado esquecidas. Dá a impressão que deram logo a culpa às pessoas que iam no carro», sublinhou.

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Um cenário refutado por Alzira Serrasqueiro, governadora civil de Castelo Branco. «A minha preocupação é tão grande com umas vítimas, como com outras. São todos habitantes do distrito», disse à Lusa.

Três feridos internados

Um mês depois do acidente na auto-estrada A-23, que fez 16 mortos, continuam internados no Hospital de Castelo Branco três feridos que faziam parte de uma viagem da Universidade Sénior da cidade.

Das três pessoas, duas senhoras podem sair em breve para unidades de convalescença, adiantou hoje à Agência Lusa fonte do Hospital de Castelo Branco. Uma terceira pessoa continua internada nos cuidados intensivos, devido a um traumatismo torácico, acrescentou.

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