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Lápis e comida de animais entre as ofertas ao Banco Alimentar

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Entre as mais de 2600 toneladas de ajuda, 20 por cento são relativas a produtos perecíveis, que têm de ser distribuídos ainda hoje

Cerca de 600 produtos perecíveis que têm de ser distribuídos ainda nesta segunda-feira, alguns «mimos» e «enganos» fazem parte das mais de 2.600 toneladas de doações recolhidas neste fim-de-semana pelo Banco Alimentar Contra a Fome.

«Normalmente, as pessoas dão os alimentos mais básicos, os não perecíveis, mas depois há aquelas que dão sempre uns mimos, como chocolate, leite condensado, fruta em conserva e produtos para bebés. Isso é já aquilo que é habitual nestas campanhas», disse, à Lusa, a presidente do Banco Alimentar, Isabel Jonet.

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No entanto, os voluntários também encontraram na triagem «enganos». Carrinhos de brincar, lápis de colorir ou até mesmo latas de comida para animais, fazem parte dos produtos que o Banco Alimentar se encarrega depois de fazer chegar a instituições onde possam ser úteis, explicou Isabel Jonet.

Mas nem tudo o que sai fora da lista é necessariamente engano. «Nos produtos de higiene pessoal, penso que pode ser mesmo por vontade expressa que estão a doar também esses produtos, como fraldas de bebé», ressalvou a presidente do Banco Alimentar.

Na campanha deste fim-de-semana foram recolhidas cerca de 600 toneladas de produtos perecíveis, como leite do dia, ovos, manteiga, queijos e carne, «que exigem um escoamento imediato e que têm que ser distribuídos hoje», estando já agendada a sua distribuição para 12 instituições.

Quanto aos produtos não perecíveis, que representam o grosso das doações, vão passar pelo processo habitual: serão colocados em conjunto com os excedentes da indústria agroalimentar, das cadeias de distribuição e com os produtos que chegam através do Programa Europeu de Ajuda Alimentar a Carenciados, distribuídos por cabazes a encaminhar para as instituições apoiadas.

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«O que fazemos é uma gestão de existências a seis meses, até à próxima campanha, pondo-os em conjunto com todos os outros que nos vão sendo encaminhados diariamente. E é isto que depois permite às instituições fazerem uma estimativa de um cabaz mensal com os alimentos que lhes são entregues», precisou Isabel Jonet.

O Banco Alimentar Contra a Fome recolheu neste fim-de-semana 2.644 toneladas de alimentos em todo o país, numa ação solidária que angariou mais 13,7 por cento de alimentos que em 2011.

37 mil voluntários espalhados por 1.655 superfícies comerciais de todo o país participaram na ação.

Os produtos serão, agora, distribuídos por 2.116 instituições de solidariedade, ajudando cerca de 337.000 pessoas com carências alimentares comprovadas.

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