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Governo pode vir a contratar mais meios de combate a incêndios

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Entretanto, a ministra da Administração Interna disse estar empenhada no "apuramento total das responsabilidades” relacionadas com a inoperacionalidade dos helicópteros KAMOV

A ministra adiantou que o MAI está também empenhado, através da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), “na recuperação das aeronaves que possam integrar o mais rapidamente possível o dispositivo” de combate a incêndios florestais para este ano. A ministra respondia ao deputado do PS Filipe Neto Brandão, que pediu esclarecimento sobre os Kamov, tendo em conta “a confusão que neste momento esta criada”. Esta situação com os helicópteros deve-se, segundo a ANPC, com o processo de transferência, iniciado em março, dos Kamov para a empresa Everjets, que ganhou o concurso público de operação e manutenção dos aparelhos para os próximos quatro anos. Após a ANPC ter tornado público os problemas com os KAMOV, a ministra da Administração Interna determinou, na passada sexta-feira, à IGAI a abertura de um inquérito.

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A ministra da Administração Interna garantiu que o ministério está empenhado “no apuramento total das responsabilidades” relacionados com os problemas dos helicópteros Kamov e na contratação de meios aéreos adicionais durante a época de fogos.

“O Ministério da Administração Interna (MAI) está empenhado em três objetivos: primeiro o apuramento total das responsabilidades através do inquérito que foi determinado à Inspeção-geral da Administração Interna (IGAI)”, disse Anabela Rodrigues, que esta quarta.-feira discute no Parlamento o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2014.

Ministra não fecha a porta a mais meios aéreos

Anabela Rodrigues afirmou ainda que o MAI “está empenhado na eventual contratação de meios adicionais considerados do ponto de vista operacional necessários para substituir os que tiverem em falta”.

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Na semana passada, a ANPC informou que apenas um dos cinco helicópteros Kamov da frota do Estado está operacional e não garante a entrada de outras duas aeronaves no dispositivo de combate a incêndios deste ano.

“Neste momento está apenas em condições de plena operacionalidade um dos cinco Kamov da frota do Estado”, referiu a ANPC, adiantando que duas aeronaves vão ser reparadas num “curto espaço de tempo” e as outras duas requerem intervenções mais profundas, “não sendo possível garantir a sua entrada no atual dispositivo”.

Proteção Civil justifica atraso hos helicópteros

Durante este processo, a ANPC detetou “não conformidades graves no estado das aeronaves”, que ditaram “a impossibilidade de os helicópteros estarem em plena condição de serem operados”.

A Proteção Civil realça que todos os aparelhos “inspecionados necessitaram ou necessitam de intervenções técnicas”.

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“Considerando a gravidade de tais factos, bem como das suas consequências em termos financeiros e de disponibilidade destes meios aéreos, a ministra da Administração Interna determinou, por proposta do secretário de Estado da Administração Interna, que a IGAI abrisse inquérito”, referiu na altura o MAI.

O inquérito vai incidir sobre “as circunstâncias descritas e apuradas durante o processo de consignação dos meios aéreos próprios pesados do Estado, tendo em vista o apuramento de responsabilidades a que haja lugar nesse âmbito”.

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