O Procurador-geral da República deu 60 dias à Equipa de Coordenação do Apito Dourado (ECPAD) para concluir as investigações ao caso das agressões ao antigo vereador socialista Ricardo Bexiga. O prazo termina no final do ano.
De acordo com informações recolhidas pelo PortugalDiário, a decisão foi tomada em resposta a um pedido de aceleração processual que a defesa do presidente do Futebol Clube do Porto dirigiu a Pinto Monteiro, em 23 de Outubro.
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No documento entregue ao PGR, o advogado alega que Pinto da Costa tem sido «muito lesado» pela manutenção da qualidade de arguido «em termos de imagem, até pelos cargos que ocupa».
Numa alusão a um pedido de prorrogação do prazo de inquérito formulado pela ECPAD, a 15 de Setembro, a defesa do dirigente desportivo refere não vislumbrar «quais as diligências que se justificam, que não foram já realizadas», lembrando ainda que os prazos de duração máxima do inquérito «não sendo peremptórios» não justificam, ainda assim, «a sua leviana violação».
Para o advogado de Pinto da Costa, «existe o risco de a busca dos encapuzados se poder prolongar eternamente, ao sabor das notícias que surgem e forem surgindo na comunicação social».
«A falta de indícios suficientes determina o arquivamento dos autos» e «manter-se um inquérito latente enquanto se aguarda por algo que se desconhece o quê e quando virá, não parece ser a melhor estratégia em termos de defesa dos direitos dos cidadãos envolvidos», sustenta ainda o presidente do FCP.
Refira-se que o inquérito teve início a 27 de Janeiro de 2005 e que Pinto da Costa foi constituído arguido a 12 de Março de 2007, na sequência das denúncias de Carolina Salgado, igualmente arguida no processo, juntamente com o líder da claque dos Super Dragões, Fernando Madureira.
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