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Apito: irmã de Carolina vai depor

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MP já contactou Ana Maria Salgado e quer ouvi-la em Setembro para averiguar as denúncias feitas e perceber as circunstâncias em que prestou o depoimento. Dossier do «Apito Encarnado» sem credibilidade. PGR reuniu-se com procurador

A irmã gémea de Carolina Salgado já foi contactada pelo Ministério Público para prestar depoimento acerca das declarações proferidas no Departamento de Investigação e Acção Penal do Porto, em que desmentiu a ex-companheira de Pinto da Costa e denunciou cumplicidades entre a autora do livro «Eu, Carolina» e a equipa de coordenação do processo «Apito Dourado».

De acordo com informações recolhidas pelo PortugalDiário, Ana Maria Salgado deverá ser ouvida já no início de Setembro pelo procurador-geral adjunto nomeado por Pinto Monteiro para investigar quatro denúncias relacionadas com o universo do futebol.

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O procurador-geral adjunto Agostinho Homem pretende averiguar as denúncias vertidas nos depoimentos que a irmã de Carolina prestou em Junho e Julho deste ano, concretamente sobre alegadas cumplicidades com elementos da equipa de coordenação do Apito Dourado.

Recorde-se que nas declarações prestadas no DIAP do Porto, Ana Maria Salgado acusava um investigador da equipa liderada por Maria José Morgado de «instruir» Carolina sobre os depoimentos que devia fazer. Uma situação igualmente referida no documento anónimo em papel timbrado da Directoria Nacional da PJ, recentemente enviado ao Procurador-geral da República.

O Ministério Público pretende ouvir Ana Maria sobre o teor das declarações prestadas, bem como sobre as circunstâncias que rodearam o seu depoimento. Designadamente, o que levou a irmã gémea da ex-companheira do presidente do FCP a produzir tais declarações no processo por difamação, que o médico Fernando Povoas moveu contra a autora do livro «Eu, Carolina».

Refira-se que o médico decidiu não avançar com a acusação particular, segundo fonte próxima, para que as declarações não ficassem abrangidas pelo segredo de justiça e pudessem ser divulgadas.

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Segundo fonte judicial, o Ministério Público não atribui credibilidade ao chamado dossier do «Apito Encarnado», a carta anónima alegadamente escrita por um conjunto de investigadores, e esta apenas será tida em conta na medida em que algumas denúncias coincidem com declarações prestadas por Ana Maria Salgado.

Pinto Monteiro acertou pormenores esta semana

Entretanto, fonte oficial da PGR confirmou ao PortugalDiário que Pinto Monteiro esteve reunido na terça-feira com o procurador-geral adjunto Agostinho Homem, num encontro que se destinou a acertar pormenores sobre a investigação.

A equipa será composta por um magistrado, auxiliado por um funcionário judicial, podendo a equipa ser alargada caso tal se mostre necessário.

Recorde-se que, além destas denúncias, o Procurador-geral da República referiu na semana passada, em declarações ao PortugalDiário, que recebeu, em Julho, mais duas queixas assinadas com situações relacionadas com o universo do futebol.

Uma das situações envolveria, segundo vários jornais, as ligações entre magistrados do Porto e o Futebol Clube do Porto, facto que já mereceu um desmentido do clube, concretamente, para negar que alguma vez tenha pago viagens de magistrados ao estrangeiro.

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