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Operação Páscoa: GNR levantou 3500 ordenações

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BT revelou que maioria aconteceu por excesso de velocidade ou álcool

A Brigada de Trânsito (BT) da Guarda Nacional Republicana (GNR) levantou 3.537 autos de contra-ordenação durante os quatro dias da Operação Páscoa, na maioria por excesso de velocidade e condução sob o efeito de álcool, informa a Lusa.

Segundo o porta-voz da Brigada de Trânsito (BT) da GNR, major Lourenço da Silva, foram detectados 184 condutores sob o efeito de álcool, 73 foram detidos por conduzirem com taxa crime, mas a maioria das infracções registadas foram relativas a condução em excesso de velocidade, que somou 1801 infracções.

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Foram levantados ainda 149 processos de contra-ordenação por falta de uso do cinto de segurança, principalmente nos assentos traseiros, especificou o responsável da BT.

Adiantou que se verificaram ainda várias outras infracções como o uso de telemóvel, a circulação na faixa central em auto-estrada e falta de seguro das viaturas.

Para o major Lourenço da Silva, os números de contra-ordenações estão «dentro da infeliz normalidade».

Sete mortos em quatro dias

Nos quatro dias da Operação Páscoa, que começou às 00:00 de quinta-feira e terminou às 24:00 de domingo, sete pessoas morreram nas estradas portuguesas, mais uma que em 2007, segundo o balanço provisório da GNR, que dá ainda conta da existência de menos acidentes e feridos que no ano passado.

Sobre os números da sinistralidade, o major Lourenço da Silva considerou que a maioria das mortes registadas na estrada nestes quatro dias não resultaram directamente dos movimentos da Páscoa.

Apontou como exemplo o facto de quatro das sete vítimas mortais terem resultado de colisões entre automóveis ligeiros e bicicletas.

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«São acidentes que poderiam acontecer em qualquer altura do ano. Morrerem sete pessoas na estrada é mau em qualquer época», disse, sublinhando que a maioria das vítimas mortais resultou de acidentes em estradas secundárias.

Para o porta-voz da BT, não é possível, com os números de quatro dias, especular sobre a evolução dos dados da sinistralidade, ressalvando contudo que os dados revelam uma diminuição «consolidada» do número de acidentes e de feridos graves relativamente a 2007 e 2006.

O balanço global dos quatro dias da Operação Páscoa dá conta de 827 acidentes (menos 216 que em 2007), 27 feridos graves (menos 2 que em 2007) e 227 feridos ligeiros (menos 97 que no ano anterior).

O Porto foi o distrito com maior número de acidentes (115), sem contudo registar mortos ou feridos graves.

Viana do Castelo registou o maior número de mortos (2) e Braga de feridos graves (6).

No último dia da Operação Páscoa, aconteceram 163 acidentes (menos 70 que em 2007) que causaram sete feridos graves (os mesmos que no ano anterior) e 58 feridos ligeiros (menos 28).

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Segundo a GNR, neste dia não houve qualquer morto a registar nas estradas portuguesas, quando no ano passado morreu uma pessoa.

Nos primeiros três dias da operação, a Brigada de Trânsito tinha registado 464 acidentes, dos quais resultaram sete mortos e 20 feridos graves.

No âmbito da Operação Páscoa, que terminou às 24:00 de domingo, cerca de 1.700 militares da GNR, 800 patrulhas e 700 viaturas patrulharam as estradas portuguesas, centrando a sua atenção sobretudo no excesso de velocidade, de álcool e de substâncias psicotrópicas, uso do cinto de segurança, transporte de crianças, estado de conservação dos pneus e iluminação.

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