O ministro da Agricultura admitiu esta segunda-feira que a proibição de importação, reprodução e criação de cães potencialmente perigosos é uma medida extrema mas não é pioneira na União Europeia e que se justifica devido aos recorrentes dramas humanos, noticia a Lusa.
«Analisámos com cuidado a história da situação em Portugal e a situação no resto da União Europeia, e há Estados-membros que têm raças proibidas (Reino Unido, Alemanha e França), portanto não é uma inovação que Portugal de repente se lembra de criar. Muitos países passaram por isto já, antes de nós, e chegaram a essa decisão extrema», disse o ministro Jaime Silva, em Bruxelas.
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Proibida importação e reprodução de cães perigosos
Jaime Silva sublinhou que, apesar da legislação existente, «o que é certo é que os acidentes continuam» e Portugal tem «um problema sério, que tem afectado crianças e adultos, com mortes» e é tempo de agir.
«Esta semana mesmo há consultas com as associações para afinar o diploma que iremos implementar, mas não podemos estar a pensar que vamos ter tempo para criar um sistema legislativo que pressupõe nalguns casos que os proprietários dos cães potencialmente perigosos sigam formações e depois tenham atestados, quando amanhã podem ocorrer os acidentes que ocorreram na semana passada, no mês passado ou há dois anos», declarou.
JF
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