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Leucemia «não é uma sentença de morte»

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Taxas de cura são elevadas. Dez a 15 por cento dos cancros têm origem sanguínea

Entre 10 e 15 por cento dos cancros têm origem sanguínea, mas os tratamentos são cada vez mais eficazes e as taxas de sobrevivência elevadas, disse o presidente da Sociedade Portuguesa de Hematologia (SPH), noticia a Lusa.

Segundo António Parreira, as estimativas apontam para que 10 a 15 por cento dos cancros a nível mundial tenham origem sanguínea, o que revela um peso «bastante grande».

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Linfoma, leucemia ou mieloma são três tipos de cancro de origem sanguínea cuja incidência tem aumentado nos últimos 30 a 40 anos, em parte por a esperança de vida ser cada vez maior, explicou.

Ao contrário de outros tumores, estes, por não serem sólidos, não podem ser tratados através de cirurgia, já que a medula óssea está distribuída por todo o corpo humano, assim como as células sanguíneas.

Os tratamentos, nomeadamente a quimioterapia, permitem taxas de cura que rondam os 80 por cento nos casos de leucemia em crianças (a doença maligna mais frequente na população infantil) e os 60 por cento em determinados tipos de linfoma.

Nos casos em que não há cura, existem tratamentos que permitem atenuar ou eliminar os sintomas da doença. «Existem certos tipos de linfoma cuja taxa de cura é baixa, mas a eficácia dos tratamentos permite conviver com a doença por períodos muito longos», observou o presidente da SPH.

Estes cancros no sistema sanguíneo não são susceptíveis de ser prevenidos e só a detecção precoce através de exames de rotina pode abrir a oportunidade para um tratamento mais eficaz.

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«Em circunstâncias particulares há uma predisposição genética, como nos casos do cancro da mama e cólon, mas não há razões conhecidas para o aumento da incidência de linfomas», explicou.

Uma das razões possíveis, embora não esteja nada comprovado cientificamente, tem a ver com factores ambientais, como a exposição a agentes tóxicos para o organismo ou substâncias poluentes.

No caso do linfoma, a incidência é superior nas pessoas mais idosas e pode atingir 20 a 30 em cada 100 mil, mas nos mais jovens a incidência atinge os 2 ou 3 casos por 100 mil habitantes.

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