O escultor Carlos Amado nega qualquer envolvimento nos alegados abusos sexuais de que terá sido vítima um aluno da Casa Pia, informou a SIC.
A reacção surge depois da notícia que aponta para o facto do rapaz de 14 anos já ter prestado declarações ao Ministério Público, afirmando que tudo se passou durante uma festa, precisamente no ateliê do escultor.
PUB
Carlos Amado confirma, porém, que houve uma sardinhada de São João, para amigos e vizinhos, no seu estabelecimento, onde estiveram outros artistas plásticos e gente da música e do espectáculo. Cerca de 60 a 80 pessoas, incluindo um grupo de alunos da Casa Pia:
«Um rapaz que é o Paulo Ramos, e a Sandra que o acompanha sempre, têm um grupo de miúdos dos quais tomam conta e para os quais organizam festas, ou vão ver espectáculos. E ele pediu-nos para vir também aqui à sardinhada. Porque não?»
O Paulo Ramos referido pelo escultor é precisamente o mesmo que foi apontado como o educador que alegadamente angariava miúdos no Lar Cruz Filipe, da Casa Pia, tendo mesmo sido suspenso
O escultor nega que tenha havido algum abuso durante a festa: «A pior mentira é a que se baseia em determinados cenários concretos. Foi o que se passou. Houve a festa? Houve. Foi aqui? Foi. A partir daqui é a única coisa real nas afirmações do miúdo. O resto é completamente impossível que se tenha passado. Não vejo possibilidade nenhuma, nem de alguém os ter levado para um canto. Isso seria logo visível».
Carlos Amado até defende o educador. «Ponho as mãos no fogo. Acho que é um rapaz que tem procedido de forma exemplar com aquelas crianças, olhando realmente ao interesse delas», frisou.
PUB